quinta-feira, 22 de março de 2012

IRAN CONTINUA PERSEGUINDO CRISTÃOS

IRAN CONTINUA PERSEGUINDO CRISTÃOS


Os cristãos estão sofrendo com uma nova onda de perseguição no Irã. As autoridades iranianas estão fechando “igrejas subterrâneas”, e prendendo indiscriminadamente líderes e membros. Cinco igrejas “oficiais”, ligadas às Assembleias de Deus, também foram fechadas recentemente.
Desde o Natal passado, as igrejas em Ahwaz, Shiraz, Esfahan,Teerã e Kermanshah foram alvos da polícia religiosa. Dezenas de cristãos foram presos em suas casas e locais de trabalho.
Durante um ataque na cidade de Esfahan, Giti Hakimpour, de 78 anos de idade foi presa em sua casa no dia 22 de fevereiro. Ela havia passado recentemente por uma cirurgia no joelho e não estava em boas condições de saúde, precisando de cuidados especiais. Após persistentes esforços os irmãos, Giti foi solta três dias depois.
Hekmat Salimi, pastor de uma igreja em Esfahan, teve sua casa foi saqueada por agentes do governo, que o levaram preso e confiscaram seu computador, livros e outros pertences.
Em Kermanshah, província a 526 quilômetros da capital Teerã, Masoud Delijani, um ex-muçulmano convertido, foi sentenciado à três anos de prisão acusado de trocar de religião, fazer reuniões ilegais em sua casa e evangelizar muçulmanos.
Preso em março de 2011, Masoud, um professor, ficou na solitária por 114 dias. Ele conta que foi submetido a ‘intensa pressão física e mental’ antes de ser libertado mediante o pagamento de uma fiança de cerca de US$ 100 mil.
Congregações inteiras que se reuniam em casas foram presas. Em 21 de fevereiro, os 13 cristãos (incluindo algumas crianças) que se reuniam para cultuar foram levados por agentes de segurança em Kermanshah. Três deles ainda permanecem sob custódia do governo.
Esta onda de prisões ocorre justamente quando o Irã recebe forte pressão internacional para que abandone o seu programa nuclear. As autoridades iranianas estão acusando todos os cristãos de terem uma “aliança” com os países ocidentais.
Estima-se que, em 2011, cerca de 70 cristãos foram presos, alguns deles estão desaparecidos e não se sabe se continuam vivos ou não. O número de pessoas presas em 2012 é difícil de ser calculado, mas além de Assembleias de Deus, as igrejas presbiterianas, anglicanas e as pentecostais assírias tem sofrido uma pressão crescente.
O chefe da Mohabat, agência iraniana de notícias cristãs, Saman Kamvar descreve a situação:
“Os relatórios que temos de fontes dentro do país é que os cristãos foram forçados a fugir do Irã por causa do tratamento desumano e cruel do Estado. A pressão dos interrogatórios os  intimida por horas, querendo que testemunhem contra os seus companheiros crentes. Eles o colocam em solitárias por longos períodos, pressionam física e mentalmente para fazê-los renunciar à sua fé e voltar ao islamismo.
Há evidências de ferimentos por torturas físicas, como chicotadas… Em um esforço para pressionar as famílias dos cristãos detidos, as autoridades pedem grandes quantidades de dinheiro como fiança… Recentemente houve relatos de que juízes ou interrogadores pediram que os familiares apresentem as escritura de suas casas como fiança para conseguir sua liberdade provisória…
Mesmo assim, o regime atual do Irã está observando um crescimento do cristianismo como nunca antes, especialmente de cristãos convertidos do islamismo”. 
 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Perseguição X liberdade religiosa

Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição – As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada.
De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:
1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.
2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.
3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.
4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.
Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.
Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.
Perseguição segundo a Bíblia
Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento enfrentaram cinco fontes de perseguição:

Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)

Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).
Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.
Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.
Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.
Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.
No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”.

Said Musa

Saiba mais sobre a situação de Said Musa

Said Musa foi preso em Kabul no dia 31 de maio de 2010. Em sua primeira detenção, ele passou nove meses preso, foi espancado e maltratado. Depois disso, ele conseguiu o direito de enviar cartas e também recebeu a autorização de deixar o país com sua família
A única maneira de Said Musa continuar vivendo no Afeganistão seria a de renunciar a sua fé em Cristo e voltar ao islamismo, mas ele optou por não fazer isso.
Said e sua família, agora vivem em um pequeno apartamento em outro país e todos eles estão tentando se adaptar a esse novo contexto. Todos os filhos deles estão indo à escola. Uma das crianças é deficiente e por isso recebe cuidados especiais e está matriculada em uma escola para crianças com necessidades especiais.

Quando eles chegaram ao novo país, receberam todo o cuidado médico necessário. Desde então, estão recebendo este tratamento regularmente. No momento estão procurando uma igreja para congregar.
Eles estão enfrentando o desafio de lidar com o passado, o sentimento de perda e de rejeição por não  poder viver em seu próprio país, o choque cultural ao se mudarem para lugar onde não conhecem os costumes ou a língua, a solidão de deixar amigos e familiares para trás, a incerteza de não saberem se no futuro as coisas continuarão como estão agora. Tudo isso não é apenas um desafio para Said Musa, mas também para a sua esposa, que não fala inglês.

Said Musa está muito agradecido por tudo que fizeram por ele e por sua família. No entanto, ele está lutando muito nesse período de transição; não conseguir falar a língua corretamente e não ter um emprego são seus maiores desafios. Ele disse, “estou procurando um emprego e também uma igreja para congregar. Eu tive que deixar para trás o ministério que Deus me deu quando estava em meu país”. Said Musa, que teve que amputar sua própria perna depois de ter pisado em uma mina terrestre, trabalhava com terapia ortopédica em Kabul, capital do Afeganistão.

Ele se tornou um cristão porque ficou fascinado com o fato de duas mulheres cristãs terem ajudado sua vizinhança após um atentado a bomba. O fato das mulheres terem se colocado a disposição para ajudar pessoas que não tinham nenhum parentesco ou relacionamento íntimo com elas, foi um fenômeno muito estranho para ele, que começou a questionar algumas coisas.
Finalmente ele conseguiu uma Bíblia e percebeu que ela falava a verdade. Musa disse: “era como se houvesse um fogo no meu coração pela verdade”. Ele começou a participar de pequenos grupos com outros cristãos. Em 2010 Musa foi acusado e preso por causa de sua nova fé.

Quando ele estava entrando em desespero na prisão, Jesus apareceu a ele em um sonho/visão para mostrar que Ele sempre estaria junto com Musa. Essa experiência renovou as forças dele. Essa mudança de atitude foi perceptível aos outros prisioneiros e aos guardas. Várias pessoas começaram a dar ouvidos a ele, mas outros continuavam a rejeitá-lo e humilhá-lo. Uma vez, ele foi convidado por dois rapazes que estavam usando drogas para conversar, pois ele se mostrava uma boa influência. De todas as pessoas que haviam na prisão, os guardas escolheram justamente Musa para dar conselhos a eles.
Disseram-lhe uma vez: “o que você diz é a verdade! Se as pessoas soubessem escolher, 75% delas escolheria seguir a Jesus”. Depois que a pessoa que falou isso foi liberta, ela voltou à prisão para visitar Musa e trouxe frutas e sucos para ele.

Pedidos de oração
•Ore para que a família de Musa possa conseguir sua casa própria, para que ele consiga um trabalho, para que consigam se adaptar ao seu novo país.
•Ore para que Said Musa encontre, no tempo certo, seu ministério de compartilhar o evangelho em sua própria língua para os refugiados do país.
•Ore por esse período de transição para eles; para que a paz e a coragem sobrepujem as incertezas.
•Ore para que as crianças se adaptem bem com a nova cultura.
•Ore para que eles sintam a presença de Deus em suas vidas, Seu conforto e força para enfrentarem os desafios que virão.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Bíblia, Manual de Missões


Bíblia, Manual de Missões

A Bíblia Sagrada é o manual de missões por excelência. Os cristãos verdadeiros reconhecem a origem da Bíblia, sabem que as Escrituras provêm de Deus. Não é possível fazer a obra missionária sem a Bíblia Sagrada. A obra missionária está presente em toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse.

Por que a Bíblia é o Manual de Missões? - Porque ela revela o propósito de Deus para a salvação do homem. Pela Bíblia sabemos nossa origem, sabemos o que fazemos e sabemos para onde vamos. Muitos não sabem disso, nem se conhecem! Falta-lhes a instrução da Palavra de Deus. A vontade de Deus é que todos os homens se arrependam e venham ao conhecimento da verdade, 1Tm 2.4. Porque ela apresenta as diretrizes para a obra missionária. As primeiras obras missionárias da Igreja estão registradas na Bíblia. A Bíblia nos ensina a fundar igrejas, preparar obreiros, enviar obreiros, enfim, a lidar com os campos brancos.

A obra missionária foi prenunciada - O Senhor disse para Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”, Gn 12.3. Essa promessa foi pronunciada a Isaque, Gn 26.4, a Jacó, Gn 28.14. O evangelho foi primeiramente pregado a Abraão. O Senhor deu a entender a Abraão que essa mensagem iria atingir todas as famílias da terra, Gl 3.8. Quem chegaria a todas as famílias da terra? Os missionários. Mais tarde, vemos em Salmos, a obra missionária em toda a terra: “Anunciai entre as nações a sua glória; entre os povos, as suas maravilhas”, Sl 93.3. Jonas foi um missionário enviado a Nínive, o maior representante missionário do Antigo Testamento. Deus se revela como Deus de toda a terra, e não somente de Israel.

Desejo Missionário


Desejo Missionário

Senhor tu sabes do anelo que há em minh'alma
É como um fogo bem aceso em meu coração
Senhor pergunto porque é que eu não posso
Andar pelos países, deste mundo perdido?

Eu quisera, ir ao campo missionário
Eu quisera, Senhor ir a proclamar
Mesmo aqueles quase mortos, sem saber que há um Deus
Eu quisera, eu quisera anunciar.

Somente tu, conheces os meus problemas
Somente tu, Senhor me ajudarás
Porque sei que em ti vivo, tudo em mim podes fazer
Irei Senhor, aonde me ordenares.

Eu quisera, ir ao campo missionário
Eu quisera, Senhor ir a proclamar
Mesmo aqueles quase mortos, sem saber que há um Deus
Eu quisera, eu quisera anunciar.

Autora: F. E. Ramos
Intérprete: Otoniel e Oziel

sábado, 10 de dezembro de 2011

Mais uma casa de Oração em Capinzal

Hoje 10 de dezembro de 2011 foi pré-inaugurado mais uma casa de Oração em Capinzal do Norte, que fica em um novo bairro da cidade, no conjunto habitacional Residencial Miranda, a congregação será chamada de Monte Horebe, o dirigente será ir o Walison juntamente com sua esposa Carpegiane foram apossados, na congregação, a posse foi feita pelo o atual PR.Valdemar Rodrigues de Sousa, a foto logo acima foi tirada na construção da congregação ha alguns meses atrás.
Com a nova congregação soma-se quatro congregações no Campo de Capinzal do Norte, isso depois que foi desmembrada a congregação do Povoado de Santa Rosa, do qual saíram quatro deixando assim de fazer parte da sede.
Que Deus nos abençoe e de já possamos pensar em mais uma construção de uma nova congregação para o bairro da Piçarra, que Deus nos abra portas financeiras e visões em nossos Pastores para investirem na obra de Deus.

Raimundo Oliveira

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MISSIONÁRIO NORDESTINO DESABAFA CONTRA A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


MISSIONÁRIO NORDESTINO DESABAFA CONTRA A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE



Missionário Cláudio Pimenta gravou um protesto bastante contundente junto a uma ossada no sertão nordestino, e convidou os Pastores que pregam na TV a conhecerem a realidade das cidades mais pobres do sertão brasileiro. 
“Esse vídeo é um desabafo. Eu queria convidar os senhores evangelistas da TV, que estão nas grandes metrópoles, cidades com maiores índices de desenvolvimento humano, para virem pregar o evangelho falso da prosperidade nessa região, uma terra em que urubu morre de fome e só missionário compromissado com o Reino dos céus sobrevive”, declara o Missionário.

Ironizando a prática recorrente nas igrejas neopentecostais, o Missionário pede para que os pregadores da televisão visitem a região assolada pela seca e pobreza para que levem as riquezas mencionadas em suas pregações ao local: “Eu faço um apelo a vocês: se quiserem conhecer essa região, uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, já que tudo que vocês tocam vira ouro podem vir aqui, transformar a vida desse povo. Aí sim, nós vamos dar credibilidade ao falso evangelho da falsa prosperidade”.

Citando passagens bíblicas em que o cristão é exortado a viver com o básico, como roupas e alimento, ele desafia novamente os pregadores da teologia da prosperidade. “Quero ver você, pregador da TV, pregar o evangelho da prosperidade na favela da Rocinha, ou no sertão do Ceará ou do Piauí, nas regiões menos evangelizadas, com pobreza extrema, onde as pessoas vivem com bolsas do governo federal, R$ 90, R$ 130, R$ 160 por mês. Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente, num lugar como esse” desafia Pimenta.

O Missionário encerra seu desabafo convidando os líderes cristãos a uma reflexão: “Fica aqui o meu apelo: usem o dinheiro que vocês estão gastando na compra de jatinhos, mansões, ternos de R$10 aR$ 2o mil e relógios caros, para pregar o evangelho e abrir igrejas nas cidades de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, que é estabelecido pela ONU – quanto menor, maior a pobreza) do Brasil, nas cidades mais miseráveis desse país. Aí sim, vocês estarão cumprindo o mandamento de Cristo”.